Ora, Dilma Rousseff não é apenas a mulher Dilma. Ela representa a Presidência da República, cargo mais nobre do país. Em que pese a enxurrada de denúncias que jorram como petróleo sobre as estatais, os problemas econômicos e o cansaço da população com a ineficiência do serviço público, a presidente deve ser respeitada e poupada de gestos inúteis como o do deputado. Por mais que pareça, não somos (ainda) uma república de bananas. Dilma é a presidente do Brasil. Pode e deve ser criticada quando errar, mas desrespeitada, jamais. Desrespeitá-la com uma "banana braçal" é dar uma banana à instituição Presidência da República. Há perigo no ar quando isso começa a acontecer. E mostra que, aparentemente, somos todos mesmo macacos.
Estamos apenas no começo de uma campanha presidencial que promete ser dura e suja, principalmente nos bastidores e internet. Sim, a presidente, candidata à reeleição, precisa e deve ser cobrada por seus atos. Mas gestos como o de Paulo Pereira jogam a campanha no chão e geram mais cansaço nos eleitores.
O ex-governador Hélio Garcia gostava de repetir que na política não há espaço para gestos inúteis. O gesto do sindicalista ontem foi inútil, desnecessário e pode pesar à frente.
Crédito da foto: Twicsy.com
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